No afã de desmontar todas as iniciativas da administração anterior, a atual não mede as conseqüências do vácuo deixados por suas ações na educação em São Bernardo.
No começo do ano, atrasaram a distribuição de uniformes escolares, usando o argumento de que não havia orçamento destinado a isso.
Fecharam as salas de informática das escolas municipais, onde haviam monitores que já dominavam os procedimentos. O argumento era de que os funcionários não eram especializados e haveria nova contratação. Enquanto isso, esses funcionários foram colocados em função de assistentes.
Há alguns dias, a Guarda Municipal deixou de fazer a segurança das escolas. Em seu lugar, empresas de segurança foram contratadas. Não preciso dizer que o custo é muito maior e o tempo de capacitação, muito menor.
A última medida na área da educação foi a dissolução das escolas para alunos especiais. Usando o argumento de que há uma lei da época de FHC que os obriga a colocar essas crianças em escolas comuns. No entanto, a prática e o bom senso mostram que os benefícios podem ser maiores em um contexto voltado à educação de excepcionais. A prefeitura vai bancar os custos do treinamento necessário para que os professores possam atender adequadamente às necessidades muito peculiares desse tipo de aluno? Vão parar a aula para trocar fraldas? Vão ser compreensivos quando houver algum tipo de crise? Vão continuar dando suporte às famílias para que o desenvolvimento dessas crianças seja o melhor possível?
Gostaria de ver essas perguntas respondidas adequadamente. Gostaria de saber que seremos amparados pelo governo quando precisarmos de ajuda para educarmos nossos filhos. Fazemos parte da “inclusão”? Havíamos sido “excluidos”?
#1 por Donizeti de Souza em 27 de novembro de 2009 - 12:23
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Leandro seu texto está muito bom, e é preciso que as pessoas de bnem dessa cidade façam uma grande corrente, nesse ponto, a favor dessas crianaçs e jovens e tambem de seus pais.
Só quem tem um portador de necessidade especial na família, ou amigo sabe o heiroismo dessas pessoas.
Essa é a inclusão sectária do governo de Luiz Marinho.
É preciso ajudar essas pessoas, caso contrário além da esperança o governo vai tirar-lhes a dignidade e a auto-estima
#2 por Rosana dos Santos Filgueiras Oliveira em 2 de dezembro de 2009 - 21:11
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Gostaria de me interar dos direitos constitucionais reservados aos Especiais no que se refere à Educação e à Estimulação necessárias para seu melhor desenvolvimento. Onde estão dispostas as leis que garantem a ele Escola Especial e recursos para o seu desenvolvimento cognitivo e social?
De forma resumida, eu e centenas de outros pais, estamos sendo informados de que a Escola Especial pública de São Bernardo do Campo onde nossos filhos estão matriculados até este ano (2009) estará encerrando suas atividades para dar prosseguimento à Inclusão. E, em contrapartida as Escolas Especiais particulares estão com suas Bolsas de Estudo, cedidas pela Prefeitura, garantidas. O que dará prosseguimento normal à Escola Especial para esta clientela.
Inclusão normalizadora não é o processo ideal para os nossos filhos com déficits e transtornos globais de desenvolvimento, mesmo porque o tempo é fator importantíssimo neste processo, conforme nossos prontuários inclusive com indicações de especialistas.
Nossos PNE’s necessitam de um olhar mais minucioso e bem estudado. É importantíssimo o apoio psicológico e pedagógico-especial além de muitos outros estimuladores conforme cada caso.
O que temos hoje é o mínimo necessário a cada um de nossos PNE’s. Projetos deveriam ser desenvolvidos e colocados em prática para complementar e assim possibilitar uma futura inserção ao mercado de trabalho visando a sobrevivência físico, moral e social deles. A inclusão escolar fará com que nossos especiais se percam no meio dos chamados “normais”… percam seus mestres especializados e “especiais”… percam o trabalho sério e transformador dos profissionais que lá estão tão mais próximos deles do que os não formados para isso.
Muitos deles já participaram muito sofridamente de processo de inclusão nas escolas da nossa prefeitura onde os professores ficavam perdidos sem saber o que e como fazer para o desenvolvimento deles. Muitos até apanharam. Muitos se recusaram a ir para a escola… Terão estes cidadãos que sofrer ainda mais?? Até quando??… Até que o governo assuma culpas, peça desculpas, arregasse as mangas, trabalhe e nos apresente soluções no lugar de desilusões??… Até que este mesmo governo veja com os olhos da sabedoria as reais necessidades desta classe tão excluída de seus cofres públicos???…… ATÉ QUANDO??
Eu, e todos os pais, pedimos orientações para que possamos alcançar soluções urgentes antes do término deste ano letivo e das atividades ministeriais a todas as pessoas sensatas e sábias que vierem a ler este comentário.
#3 por Emily em 1 de junho de 2010 - 18:05
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Seu texto está muito bom, e é preciso que as pessoas de bnem dessa cidade façam uma grande corrente, nesse ponto, a favor dessas crianaçs e jovens e tambem de seus pais.
Só quem tem um portador de necessidade especial na família, ou amigo sabe o heiroismo dessas pessoas.
Essa é a inclusão sectária do governo de Luiz Marinho.
É preciso ajudar essas pessoas, caso contrário além da esperança o governo vai tirar-lhes a dignidade e a auto-estima